Se cumprir o novo mandato até o final, Maduro terá permanecido por 17 anos ininterruptos no poder na Venezuela

Eleições na Venezuela

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Da Redação 8k / Fotos: Agência EFE

Publicado em: 29 de julho de 2024 às 13:14

 

 

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou na madrugada desta segunda-feira (29/7) que o presidente Nicolás Maduro venceu as eleições presidenciais do domingo (28/7), mas os resultados foram contestados pela oposição, que disse ter havido fraude “grosseira” para modificar os números.

Mas segundo o presidente do CNE, Elvis Amoroso, Maduro obteve 51,2% dos votos, contra 44,2% do opositor Edmundo González, com 80% das urnas apuradas.

O anúncio aconteceu pouco depois da meia-noite em Caracas (1h em Brasília). Amoroso, um aliado de Maduro, disse que a tendência da apuração era “contundente e irreversível”.

O presidente do CNE também disse que o país investigará “ataques terroristas” ao sistema eleitoral aos quais atribuiu o atraso na divulgação.

Nas horas de espera, o país mergulhou em tensão, com a oposição denunciando supostas irregularidades no processo e declarando ter vencido o pleito.

Enquanto alguns líderes mundiais contestaram o resultado das urnas, outros reconheceram a vitória de Maduro

Diante desse cenário, diversas autoridades internacionais pediram transparência na apuração. Na contramão, presidentes e autoridades de países como Rússia, China, Honduras, Cuba, Bolívia e Nicarágua, parabenizaram Maduro pela vitória.

O governo brasileiro adota cautela com relação ao resultado das eleições. Em nota do Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro saudou o “caráter pacífico da jornada eleitoral”, mas disse que aguarda a publicação dos “dados desagregados” pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, um “passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”.

Maduro governa a Venezuela desde a morte de Hugo Chávez em 2013

O governo brasileiro afirmou nesta segunda-feira (29), em nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, que “acompanha com atenção o processo de apuração” das eleições presidenciais na Venezuela.

Na nota, o Brasil “saúda o caráter pacífico da jornada eleitoral de ontem na Venezuela”.

Ao mesmo tempo, faz uma ressalva: vai aguardar a publicação dos “dados desagregados” pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela – “passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”.

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Declarou a vice-presidente dos EUA e principal cotada do Partido Democrata à Casa Branca, Kamala Harris, que defendeu os resultados das eleições da Venezuela.

 

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