O alerta da Endometriose chega às mulheres, com o ‘Março Amarelo’ pedindo socorro ao Poder Público

 

Endometriose com Março Amarelo

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Da Redação 8k / Fotos: Divulgação

Publicado em: 21 de mar de 2024 às 13:04 

 

O Março Amarelo tem como objetivo informar a população sobre os sintomas da doença, os impactos na qualidade de vida das pacientes e formas de prevenção e tratamento.

Muitas vezes, o diagnóstico conclusivo da endometriose leva anos para ser definido, já que os seus sintomas podem ser confundidos com outras condições.

Em evento no Jockey Club do Rio, a defensora dos direitos de mulheres vítimas em endometriose, Andréa Brígida, trouxe á luz  uma síndrome que não tem cura, que aflige mais de 10 milhões de brasileiras, e que não tem ainda uma atenção relevante por parte do Poder Público.

Ela fala de autoridades que detêm o poder da caneta para autorizar medidas que de fato impactem na melhoria da saúde dessas milhares de mulheres, principalmente às que pertencem a camadas mais fragilizadas da população, nos quesitos financeiros e educacionais.

Nesse mesmo evento da Associação de Negócios do Brasil (ANB), ela destacou a importância do mês de março não apenas como o Mês Internacional da Mulher, mas também como um período crucial de conscientização sobre a endometriose.

Com 12 anos de estudos dedicados a essa enfermidade, Brígida é uma voz autorizada no assunto. Ela alerta que a endometriose não é apenas uma questão física, mas também emocional, capaz de causar imenso sofrimento às mulheres afetadas.

Em entrevista exclusiva ao Última Hora, Brígida explica que a endometriose é uma doença multifatorial, cujas causas ainda não são completamente compreendidas. No entanto, ela enfatiza a importância de considerar os sintomas comuns, como cólicas menstruais intensas, durante o sexo, ao urinar ou evacuar durante o período menstrual, e procurar ajuda médica.

Embora não haja uma cura definitiva para a endometriose, Brígida ressalta que existem tratamentos disponíveis, tanto medicamentosos, quanto cirúrgicos. Ela lamenta que, devido à falta de informação, muitas mulheres sofram sem sequer saber que têm a doença.

Com sua dedicação como estudiosa  sobre a endometriose e suas  implicações trágicas à vida de tantas mulheres, inclusive na sua, já que sofre desse há muitos anos, Brígida é uma defensora ativa dos direitos das mulheres com essa síndrome. Ela destaca as leis estaduais e municipais no Rio de Janeiro, assim como uma lei federal, que visam criar políticas públicas e campanhas de conscientização para enfrentar essa condição.

Em uma mensagem final para todas as mulheres, Brígida insta: “Se cuidem, se conheçam e se amem”. Ela convida todos a seguir suas redes sociais, onde compartilha dicas e informações valiosas sobre a endometriose.

Para mais conteúdo e informações, siga Andréa Brígida no Instagram: @andreabrigida_endometriose.

Com a voz de Andréa Brígida e a conscientização gerada por eventos como este no Jockey Club, espera-se que mais mulheres sejam capacitadas para considerar e enfrentar a endometriose, trazendo assim uma mudança positiva na saúde feminina em todo o país.

 

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