Na terra ou no mar, as riquezas e os perigos de quem convivem com a presença de onças, cobras e animais marinhos
Por André Felix | Fotos: Divulgação
Sempre foi um grande privilégio conviver com os animais selvagens, em especial, na cidade do Rio de Janeiro. Contudo, o aumento de habitações residenciais próximo as matas tem tomado o espaço da fauna. Hoje eles ficam bem camuflados e sempre é possível vê-los nas regiões movimentadas da cidade.
Semana passada, uma onça foi vista passeando com os filhotes em Cachoeiras de Macacu, na Região Serrana. Na Marambaia, na Zona Oeste do Rio, um lobo marinho apareceu na praia. E uma cobra se enrolou na fiação elétrica de uma rua de Campo Grande, também na Zona Oeste.
Não é só isso, no litoral carioca, as riquezas marinhas também estão presentes. Na última quinta-feira (29), um pinguim apareceu no mar do Arpoador, na Zona Sul, junto com os banhistas, mas o bichinho acabou morrendo após comer um peixe baiacu, que era venenoso.
Além do desmatamento, as poluições também é outra razão importante pela qual os animais estão sendo expulsos de seus habitats naturais. A popular prática de alimentarem eles impacta também em seus comportamentos, incentivando-os a avançar nos espaços urbanos.
O Centro de Recuperação de Animais Selvagens, em Vargem Pequena, tem animais que foram expostos a situações de risco e precisaram de tratamento, como um bicho preguiça que encostou na fiação, foi eletrocutado e ficou com queimaduras nas patas, além de um falcão que teve a asa cortada por uma linha de pipa e um sapo que foi atropelado e fraturou a coluna.
Especialistas recomendam que as pessoas que encontrarem um animal selvagem machucado ou debilitado, não entre em contato com o animal e acione os órgãos ambientais responsáveis.