Segundo o contra-almirante da Guarda Costeira dos EUA, existem evidências de uma implosão do submarino que desapareceu no último domingo (18)
Por Redação 8k | Fotos: Divulgação
Na manhã do último domingo (18), cinco pessoas entraram em um submarino para tentar chegar aos restos do navio mais famoso do mundo, o Titanic, que afundou em 15 de abril de 1912. Os viajantes do submarino Titan perderam a comunicação depois de uma hora e 45 minutos de descida ao fundo do mar. A expedição é organizada pela empresa de turismo marítimo OceanGate Expeditions, que cobra US$ 250 mil (R$ 1,19 milhão) de cada passageiro.
Na quinta-feira (22) foram encontrados destroços do submarino Titan, que implodiu durante uma expedição até os restos do Titanic. A empresa, responsável pela expedição turística, anunciou as mortes dos cinco passageiros.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos, que liderou as buscas, afirmou que os robôs que foram empregados na operação vão continuar no leito do mar para juntar mais evidências e tentar determinar o que aconteceu, mas, dada a natureza do acidente e das condições no fundo do oceano, ainda não se sabe se os corpos vão ser resgatados. Os destroços do submarino estão a cerca de 500 metros do Titanic e em um local ainda mais profundo, a cerca de 4.000 metros da superfície.
Como era submarino:
- tinha 6,5 metros de comprimento por 3 metros de largura;
- pesava mais de 10 toneladas e era feito de fibra de carbono e titânio;
- era guiado por um joystick que se parece muito com um controle de videogame;
- moveiase a uma velocidade de 3 nós (5,5 km/h) e é impulsionado por quatro propulsores;
- podia levar até cinco pessoas;
- e não era autônomo, como um submarino de grande porte, razão pela qual precisou ser carregado na superfície do mar por 643 km até a região da descida.
As Vítimas:
- Shahzada Dawood, empresário paquistanês;
- Suleman Dawood, filho do empresário paquistanês;
- Hamish Harding, um bilionário empresário e explorador britânico;
- Paul-Henry Nargeole, também estaria no submarino, segundo o “The Guardian” e a BBC;
- Stockton Rush, diretor-executivo da OceanGate.