Agressão na TV
Da Redação 8k / Fotos: Arquivo
Publicado em: 17 de setembro de 2024 às 22:51
Cortes de Marçal pós-cadeirada batem 80 milhões de visualizações
A agressão de José Luiz Datena (PSDB) contra Pablo Marçal (PRTB) no debate da TV Cultura neste domingo (15) acabou beneficiando ambos, segundo fontes das duas campanhas ouvidas sob reserva pela CNN.
Procuradas sobre a repercussão e o engajamentos nas redes após a “cadeirada”, as campanhas enviaram números que mostram um crescimento significativo dos dois adversários.
Datena ganhou 90 mil seguidores entre o dia 15, antes do debate, e as 18h desta segunda-feira (16): foi de 964 mil para 1,05 milhão no Instagram.
Já a campanha de Marçal informou que o candidato ganhou 450 mil novos seguidores.
Os stories sobre a briga tiveram mais de 3 milhões de visualizações. O número foi chamado de assombroso por auxiliares de Marçal.
Um dirigente tucano disse à CNN que o episódio energizou a militância na capital em um momento crítico, no qual Datena vinha registrando resultados ruins nas pesquisas de intenção de voto.
Procurado, o presidente do PSDB, Marconi Perillo, minimizou o episódio. “Datena pediu desculpas. Ponto final. Vida que segue”, afirmou.
Os cortes de vídeos feitos na conta de Instagram de Pablo Marçal (PRTB) depois da cadeirada no debate bateram 80 milhões de visualizações em 12 horas. Marçal foi agredido pelo adversário José Luiz Datena (PSDB) durante a apresentação do debate na TV Cultura na noite de domingo (15).
Os números são 20 vezes maiores do que as visualizações do próprio debate, que até o meio-dia desta segunda (16), não tinha atingido 4 milhões de visualizações no YouTube.
O primeiro corte feito superou 2 milhões de visualizações em menos de 30 minutos. Hoje, o vídeo que mostra a agressão em si e tem o título “Datena perde o controle e me agride ao vivo”, estava perto de bater 18 milhões de visualizações ao meio-dia. Esse foi o primeiro de 17 cortes produzidos para as redes sociais.
Entre os vídeos divulgados estão a comparação da cadeirada de Marçal com a facada de Bolsonaro e o tiro em Trump e a gravação feita no celular do trajeto da ambulância do Teatro B32, na zona Sul, até o hospital Sírio Libanês, na região central de São Paulo.