Busto de Marcílio Dias, o grande herói da guerra do Uruguai, volta à Praça Onze no Rio, depois de uma tentativa de furto

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Após sofrer tentativa de furto, busto foi reparado pela equipe de conservação da prefeitura do Rio

Por portal 8k | Fotos: Divulgação

 

O busto de Marcílio Dias, primeiro militar negro a ter o nome inscrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, está de volta à Praça Onze. Nesta segunda-feira, 5 de junho, a Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Conservação, recolocou o monumento em seu pedestal de granito, que fica no canteiro central da Avenida Presidente Vargas, em frente à Escola Municipal Tia Ciata, próximo ao cruzamento com a Rua de Santana.

Em abril deste ano, o busto de Marcílio Dias sofreu uma tentativa de furto, mas foi recuperado por agentes da Guarda Municipal e entregue à equipe da Gerência de Monumentos e Chafarizes, vinculada à Conservação. Após avaliação dos danos, a reprodução da escultura, assinada por Henrique Hulse, precisou ser mandada para a fundição, porque parte do bronze nas costas havia sido quebrado a pedradas e teve que ser refeito.

Para tentar coibir a ação dos vândalos, a Gerência de Monumentos e Chafarizes preencheu o busto com concreto e colocou novos pinos, de forma a aumentar a resistência interna, em caso de depredação.

Sobre Marcílio Dias

Marcílio Dias, filho de uma lavadeira negra, entrou para a Marinha quando a mãe foi presa injustamente, em 1855, e teve atuação marcante na Guerra do Uruguai. Em 1864, ele desembarcou na cidade uruguaia de Paysandú, como tripulante da corveta Parnaíba, sob o comando do Almirante Tamandaré, e cravou o estandarte brasileiro na torre da igreja que ficava na praça da cidade. Em 1865, Marcílio Dias foi ferido e morreu, depois de se destacar pela bravura na Batalha Naval do Riachuelo, o conflito que definiu os rumos da Guerra do Paraguai. Em 2022, ele se tornou o primeiro militar negro a ter o nome inscrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

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