Alerj chama Audiência Pública amanhã dia 31 de maio, pela Comissão de Prevenção às drogas, contra o uso de Canabinoides Sintéticos

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A reunião prevê uma audiência pública para discutir o enfrentamento contra as drogas k2, k4 e k9

Por: Luci Braga| Fotos: Divulgação

A Comissão de Prevenção às Drogas e Dependentes Químicos da Alerj vai realizar, nesta quarta-feira (31), uma audiência pública para discutir os desafios para o enfrentamento ao uso dos Canabinoides Sintéticos (K2, K4 e K9) bastante conhecidos em São Paulo.

O deputado estadual Danniel Librelon que preside o colegiado, convidou vereadores da baixada, além do secretário municipal de Políticas sobre Álcool e Drogas de São Gonçalo, a Subsecretária Estadual de Prevenção à Dependência Química, e a diretoria do Departamento Geral de Polícia Técnico Científica da Polícia Civil. O encontro que é aberto ao público acontece às 10h no Plenário do Edifício Lúcio Costa.

O que são

Apesar do nome parecido com a cannabis – gênero que inclui três variedades diferentes da planta, a sativa, a indica e a ruderalis – os canabinoides sintéticos são substâncias produzidas em laboratório e usadas para consumo ilícito, aumentando ainda mais o vício pela nova droga. Tanto a planta quanto a substância em laboratório agem nos mesmos receptores no cérebro – a molécula se liga a eles para desencadear uma reação no interior das células. As estruturas do THC e do canabidiol, no entanto, são bastante diferentes.

Efeitos no corpo

De acordo com os especialistas, os usuários dos canabinoides podem desenvolver:

*  Agressividade

*  Convulsões

  • Perda do raciocínio
  • Hipertensão
  • Taquicardia
  • Tremores no corpo
  • Parada cardiorrespiratória, podendo levar à morte
  • Dependência química

Efeitos medicinais

Em Paty do Alferes, no interior do estado, existe uma plantação especial, em conjunto com Associação de Apoio à Pesquisa e a Pacientes de Cannabis Medicinal (Apepi), o terreno verde tomado por 1.000 hectares de plantação de maconha está produzindo matéria-prima para o óleo medicinal distribuído a pacientes com doenças crônicas e graves.

Nos últimos anos, diversos estudos mostraram que extratos como o canabidiol (CBD) e o tetra-hidrocanabinol (THC), que vêm da Cannabis, estão produzindo resultados consistentes no tratamento de autismo, epilepsia, esclerose múltipla, dores crônicas, além do Parkinson.

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