Da Redação
O deputado Rodrigo Bacellar (PL) foi eleito nesta quinta-feira presidente da Assembleia Legislativa do Rio. Nem chegou a ter disputa pelo cargo. Foram 56 votos favoráveis e 13 abstenções. Não houve votos contrários. Antes do início da sessão de votação, seu oponente, o deputado Jair Bittencourt (PL), retirou a candidatura. Bacellar contou com o apoio do governador Cláudio Castro, e sua eleição acabou com uma crise política que se desenhava na bancada governista.
Votação confusa
Mesmo com chapa única, a votação para presidente da Alerj começou pelo voto secreto por força de uma liminar do Tribunal de Justiça do Rio, que atendeu a um pedido do deputado Filippe Poubel (PL). Durante a votação, a liminar foi derrubada, a votação secreta foi suspensa e deu-se a votação aberta.
Bittencourt prega união
Antes da votação, o deputado Jair Bittencourt discursou e declarou seu voto a Rodrigo Bacellar. Ele negou que sua candidatura tenha sido um motim contra o governo e que o diálogo foi restabelecido na bancada governista. “A base estabelecida nesta Casa pelo governador Cláudio Castro segue unida”, declarou.
Nova Mesa Diretora
Com a eleição de Bacellar, a Alerj também definiu a Mesa Diretora da Casa para os próximos dois anos. Primeiro vice-presidente, deputado Brazão (União); segunda vice-presidente, Tia Ju (REP); terceira vice-presidente, Zeidan (PT); quarta vice-presidente, Célia Jordão (PL); primeiro-secretário, Rosenberg Reis (MDB); segundo-secretário, Pedro Ricardo (PROS); terceira-secretária, Franciane Motta (União); e quarto-secretário,Giovani Ratinho (SDD).
Decano
A sessão de eleição foi presidida pelo deputado Carlos Minc (PSB), decano da Alerj, com 32 anos de mandato como deputado estadual.
Bancada feminina cresce na Alerj
Com uma renovação de 45,7%, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) iniciou oficialmente esta semana a Legislatura 2023/2027. Tomaram posse na última quarta-feira 32 novatos e 38 parlamentares reeleitos. A bancada feminina na Alerj teve um crescimento de 21,4% em relação à legislação anterior. Foram eleitas 15 mulheres.
Andrezinho Ceciliano, o mais novo
O deputado mais novo a tomar posse este ano foi Andrezinho Ceciliano (PT), com 24 anos. Ele é filho do ex-presidente da Casa, André Ceciliano (PT), é estudante de Direito e nasceu na cidade de Paracambi, na Baixada Fluminense.
Mais pretos e pardos
Comparando com a eleição de 2018, foram eleitos mais parlamentares autodeclarados pardos, pretos, indígenas e asiáticos. A Alerj terá 24 deputados que não se consideram brancos, ou seja, 34,2%. Destes, oito se declaram pretos, e 24, pardos, além de Índia Armelau e Elika Takimoto. Em 2018, não foram eleitos asiáticos e indígenas, os pardos eram 14, e cinco se autodeclararam pretos.
PL tem a maior bancada da Alerj
A maior bancada da Alerj é a do PL, com 17 deputados. Em sequência, vem a bancada do União Brasil, com oito parlamentares, seguida pelo PT, com sete, PSD, com seis, e Psol, com cinco. O PP contará com quatro parlamentares, e o Republicanos e o Solidariedade terão três deputados cada um. Os partidos com dois representantes na Alerj serão o PSB, Pros, MDB, PDT e Podemos. Já com um parlamentar cada estão os seguintes partidos: Avante, PMN, Patriota, Agir, PSC, PTB, PCdoB.
Ex-vereadora de Niterói
Verônica Lima (foto divulgação)
A posse da deputada Verônica Lima (PT) abriu vaga na Câmara Municipal de Niterói para Anderson Pipico (PT), que deixou a Secretaria de Participação Social da Prefeitura de Niterói para assumir o cargo. Pipico já tinha assumido como suplente outras três vezes e agora terá finalmente seu mandato efetivo.
Coluna atualizada às 14h00 para inclusão do resultado da eleição da Presidência e Mesa da Alerj