Fatalidade ou imprudência
Por Silvia Pereira/ Fotos: Arquivo
Publicado em: 5 de janeiro de 2025 às 15:19
Neste domingo em La Pampa, na Argentina, no qual o meia Rodrigo Garro, que é argentino, mas que atualmente joga pelo Corinthians de São Paulo no Brasil, prestou novo depoimento e deu sua versão sobre o acidente automobilístico com vítima fatal no qual se envolveu no último sábado, onde estava de férias com a família.
E no final, na Audiência de Instrução, ficou formalizada a investigação sobre o caso, sendo designado um juiz para que faça a análise que será composta por diversos elementos, como partes envolvidas, fatos, provas, e a legislação aplicável, embora o jogador já tenha sido indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).
Isso porque, não houve agravante, apesar de ter sido constatado a presença de álcool pelo exame etilômetro, que no Brasil conhecido como “Teste do Bafômetro”, mesmo assim, a presença da substância no sangue do atleta foi de apenas 0,54g, é considerado abaixo do mínimo que é de 1g, pela legislação argentina.
Por isso, o jogador aguardará o julgamento em liberdade. Inclusive, não há nenhum impeditivo para o meia deixe a Argentina enquanto isso, até para cumprir obrigações de ordem profissional.
O jogador Rodrigo Garro, foi enquadrado no Artigo 84 do Código Penal da Argentina, que diz sobre a condução imprudente e negligente de veículo automotor. Esse artigo no código penal, justifica portanto,que o jogador tenha tido a sua carteira de habilitação suspensa.
Na madrugada desse sábado, Rodrigo Garro se envolveu em um acidente com um motociclista em La Pampa, na Argentina. O meia do Timão dirigia uma RAM e estava acompanhado de Facundo Castelli, jogador do Emelec.
No acidente, o motociclista, identificado como Nicolás Chiaraviglio, de 30 anos, morreu na hora com o impacto da colisão.
Depois do ocorrido, o atleta foi encaminhado para prestar depoimento, imediatamente, ainda nas primeiras horas do sábado, porém foi liberado pelas autoridades locais.
Segundo relatos do próprio jogador Garro, que diz que dirigia pela via principal, enquanto a vítima, pelasecundária, resultando no choque da moto no lado do passageiro, defende-se o atleta.
Nesse momento, Garro se encontra com os familiares e tem assistência de um advogado pessoal, e o seu clube Corinthians, mantém contato com esse profissional desde o trágico acontecimento na Argentina.
Conversaram com Garro e o advogado: o diretor de negócios jurídicos, Vinicius Cascone; o executivo, Fabinho Soldado; o segundo vice-presidente, Armando Mendonça; e o atacante Ángel Romero, um dos atletas mais próximos do argentino no elenco.
Segundo informações de fontes locais, o promotor Francisco Cuenca, que é o responsável pelo caso, confirmou que o motociclista estava sem capacete, mas no entanto, preferiu afirmar que só as câmeras de segurança poderão mostrar se as luzes do veículo estavam apagadas, ou não.